Muitas pessoas que passam ou se sentam nos banquinhos da Praça JJ Seabra no centro de Ilhéus, para se deliciar da maravilhosa brisa da tarde debaixo da sombra das centenárias árvores que ajardinam aquele logradouro, de cara contemplam a beleza arquitetônica do Palácio Paranaguá, sede da Prefeitura Municipal, com seu belo estilo neoclássico, construído em 1905 que, imponente, já amanhece cumprimentando a edilidade na Câmara Municipal que está bem a sua frente. Mas, talvez, muitas dessas pessoas passem desapercebidas que ali existe a estátua de uma das grandes personalidades da Grécia Antiga. Trata-se do monumento em homenagem a Sapho, a primeira mulher a dar o grito feminista no mundo.
O intendente Mário Pessoa, conhecedor da história, evidentemente, foi de uma felicidade imensa quando quis homenagear a precursora dos direitos da mulher e ali, bem na principal Praça de Ilhéus, no ano de 1924, instalou para que se tornasse memória indelével, a estátua em mármore carrara estampando a imagem da mulher que primeiro pensou em levantar a voz para o sistema machista, através da poesia, em busca da igualdade social.Conta a história regional que naquele ano encalhou próximo ao Porto de Ilhéus um navio cargueiro de bandeira grega e quando este conseguiu ser rebocado não tinha mais dinheiro para seguir viagem, então o seu capitão resolveu leiloar a carga para angariar fundos a fim de zarpar. O Intendente de Ilhéus arrematou a estátua de Sapho, entre outras peças importantes, e a colocou na frente do monumental Palácio Paranaguá para personalizar o Paço Municipal.Sapho, a maior poetisa lírica da Antiguidade é, provavelmente, também a primeira mulher a fazer poesia importante na história da cultura ocidental, nascida na ilha grega de Lesbos, por volta do ano 612 a. C.Os seus textos fortes na poesia lírica e a petulância de cursar aulas de dança retórica, naquele tempo, vão mexer com os brios do ditador Pítaco que a manda para o primeiro exílio na cidade de Pirra.Segundo o texto postado por “Companhia das Letras 1996-SP”, pouco se sabe ao certo sobre esta notável mulher. Alguns a têm imaginado de uma beleza escultoricamente exuberante. Outros, como não muito bonita. Mas todos concordam que ela possuía um atrativo pessoal formidável e que, com seus belos olhos pretos, poderia até domar feras! Mas, é fácil se afirmar que aquele que pensa desta maneira, é porque não conhece os monumentos a ela dedicados como esse que a Intendência de Ilhéus, Sul da Bahia, arrematou e expôs ao público no começo dos anos 20 do século passado.Não é só esta, entretanto, a razão de sua fama. Filha de família rica, deixou cedo sua pequena cidade natal de Eresso, próxima à capital de Lesbos, Mitilene, onde estudou dança, retórica e poética, o que era, então, permitido só a mulheres da aristocracia. Mas, mesmo de origem nobre, bem pouco poderia aspirar a mulher, nessa época, fora dos trabalhos domésticos rotineiros. Porém, “Sapho… Era Sapho! Uma mulher de fogo”!… Muito jovem já possuía grande notoriedade devido mais aos seus encantos pessoais do que à sua arte. Sapho tinha uma conduta libertada de preconceitos e inibições. E isto feria em demasia os brios da alta aristocracia do seu tempo. Nessa época, Lesbos era governada pelo ditador Pítaco, o mesmo que seria depois incluído na lista dos Sete Sábios da Grécia. Sapho, acusada de ter participado de uma conjuração contra o ditador, acabou sendo exilada a primeira vez na cidade de Pirra. Porém, apesar de ser considerada uma revolucionária, Sapho nunca se dedicara à política.Nessa época de juventude, brilhava em Lesbos o jovem poeta Alceu, que pretendeu namorar Sapho, sem sucesso. Naturalmente essas coisas não têm explicações – diz o texto – mas poetisas não se casam com poetas. Fez-se famosa a resposta de Sapho à carta amorosa de Alceu, em que se lamentava de que o pudor não lhe permitia dizer o que sentia: “Se tuas intenções, Alceu, fossem puras e nobres, e tua fala capaz de exprimi-las, o pudor não seria bastante a reprimi-las”. Mas as falas sobre pudor, tanto de Alceu como de Sapho são completamente hipócritas, pura literatura destinada ao público: nem Sapho nem Alceu possuíam o menor recato! “E isto está contido no texto postado que deu origem a este artigo”.Ao seu retorno de Pirra, Sapho não demorou a ser exilada de novo, desta vez na Sicília. Ali ela conheceu um riquíssimo industrial e, como as atuais divas se casam com milionários, Sapho casou-se com ele.Este poderoso industrial cumpriu duplamente seus deveres de esposo com Sapho, dando-lhe uma filha e, pouco depois, deixando-a viúva e rica.Depois de muito tempo na ociosidade, Sapho resolve fundar um colégio para meninas da alta sociedade de Mitilene. Ali as instruía em música, poesias e dança, e as chamava de heteras, ou melhor, hetairas, que em grego significa companheiras.Ao que parece, e ainda segundo o texto, Sapho era incomparável e inspirada mestra. Mas também inspirava amor às hetairas e neste quesito Sapho era mesmo grande mestra.Começaram então os boatos na cidade sobre atos e costumes adotados na grande escola. Sua hetaira favorita, chamada Átis, foi a primeira a ser tirada, iradamente, por seus pais. Tudo se desfez rapidamente e a escola acabou fechada. Para Sapho, esse foi um terrível golpe. Sobretudo, a perda de Átis, por quem sentia delirantemente uma paixão irrefreável. O que foi uma desventura para Sapho foi a faísca inicial que sublimou a sua poesia.Compôs o “Adeus a Átis”, considerado até hoje como um dos mais perfeitos versos líricos de todos os tempos, que através dos séculos foi modelado de estilo pela singeleza e sobriedade da forma. Expressões originais de Sapho que chamou Átis de “doce e amargo tormento”, frase usada depois por poetas e namorados através dos séculos.Segundo a lenda de Ovídio, na idade madura, Sapho voltou a amar os homens. Existem aí duas versões, numa, apaixonou por um marinheiro chamado Faon, que não lhe correspondeu, suicidou-se pulando de um rochedo de Leuca. Na outra, Sapho serenamente resignada com a sua sorte – segundo manuscrito achado no Egito – recusa um pedido de casamento: “Se meu peito ainda pudesse dar leite e meu ventre frutificasse, iria sem temor para um novo tálamo. Mas o tempo já gravou demasiadas rugas sobre minha pele e o amor já não me alcança mais com o açoite de suas deliciosas penas”.A moralidade e a hipocrisia têm condenado Sapho durante 26 séculos. No século XI, teve a sua maior condenação: toda sua obra, contida em nove volumes, foi queimada pela Igreja… Só em fins do século XIX dois arqueólogos ingleses descobriram, por acaso, em Oxorinco, sarcófagos envoltos em tiras de pergaminho, numa das quais eram legíveis uns seiscentos versos de Sapho. Isso é tudo o que restou dela. Pouco, mas o bastante para confirmar o veredicto dos antigos: Sapho foi a maior poetisa lírica da Antiguidade.Tinha razão Platão quando ensinou: “Dizem que há nove musas. Que falta de memória! Esqueceram a décima, Sapho de Lesbos”.Numa linha imortal que sobreviveu ao fogo da Igreja e aos séculos que tudo corroem, Sapho disse: “Irremediavelmente, como à noite estrelada segue a rosada aurora, a morte segue todo o ser vivo até que finalmente o alcança”…E depois veio o silêncio. Mas, nem o fogo, nem os séculos conseguiram apagar sua voz, nem esquecer seu nome. Sapho, a divina hetaira! É como dizia o padre Vieira: “a voz, o vento apaga levando-a para sempre, mas as obras ficam gravadas para eternidade”. Por isso, a pertinência deste relato a esta coluna Dimensão que sempre procura, não o novo, mas o diferente para seus leitores.No entanto, e a julgar pelo que se pode entender desta profunda reflexão que ora se faz acerca da expoente Sapho, deve se concluir que a sua luta não se referia unicamente aos “direitos da mulher”, mas, também, e já naquele tempo, aos direitos do homem que “habita” dentro de algumas mulheres. E por ela ter se destacado na cidade grega Lesbos, será que, etimologicamente, foi daí que surgiu a expressão lésbica para a mulher que “admira” outra mulher?… Desculpem, mas perguntar não ofende…A luta da mulher pela conquista do seu espaço continuou ecoando no pensamento de cada mulher do mundo inteiro. Em 08 de março de 1857, acontece em Nova Iorque, nos Estados Unidos, uma nova tentativa de libertação quando um grupo de 129 trabalhadoras de uma fábrica de tecidos se irmanou em busca da sonhada igualdade social, “coitadas”, pagaram com suas próprias vidas. Os donos da fábrica, revoltados, mandaram fechar as portas e atearem fogo, matando todas as grevistas. Mas em 08 de março de 1910, na Dinamarca, em homenagem a essas heroínas da indústria têxtil, a mulher conquistou definitivamente o seu espaço com a instituição do Dia Internacional da Mulher.Contudo, aqui no Brasil, só no meado da década de 30 do século XX, foi que a mulher brasileira começou a conquistar seus direitos de se habilitar para o voto eleitoral e para cursar faculdade de Direito. Celina Guimarães Viana foi a primeira mulher brasileira a tirar o título de eleitora e a potiguar Bertha Lutz a primeira a disputar uma vaga de deputada nas eleições de 1934, não se elegeu, mas como suplente assumiu a vaga dois anos depois. Coincidentemente, coube a outra nordestina do Rio Grande do Norte a honra de ser a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Senado Federal que foi a eminente senadora Eunice Michaelis…
O intendente Mário Pessoa, conhecedor da história, evidentemente, foi de uma felicidade imensa quando quis homenagear a precursora dos direitos da mulher e ali, bem na principal Praça de Ilhéus, no ano de 1924, instalou para que se tornasse memória indelével, a estátua em mármore carrara estampando a imagem da mulher que primeiro pensou em levantar a voz para o sistema machista, através da poesia, em busca da igualdade social.Conta a história regional que naquele ano encalhou próximo ao Porto de Ilhéus um navio cargueiro de bandeira grega e quando este conseguiu ser rebocado não tinha mais dinheiro para seguir viagem, então o seu capitão resolveu leiloar a carga para angariar fundos a fim de zarpar. O Intendente de Ilhéus arrematou a estátua de Sapho, entre outras peças importantes, e a colocou na frente do monumental Palácio Paranaguá para personalizar o Paço Municipal.Sapho, a maior poetisa lírica da Antiguidade é, provavelmente, também a primeira mulher a fazer poesia importante na história da cultura ocidental, nascida na ilha grega de Lesbos, por volta do ano 612 a. C.Os seus textos fortes na poesia lírica e a petulância de cursar aulas de dança retórica, naquele tempo, vão mexer com os brios do ditador Pítaco que a manda para o primeiro exílio na cidade de Pirra.Segundo o texto postado por “Companhia das Letras 1996-SP”, pouco se sabe ao certo sobre esta notável mulher. Alguns a têm imaginado de uma beleza escultoricamente exuberante. Outros, como não muito bonita. Mas todos concordam que ela possuía um atrativo pessoal formidável e que, com seus belos olhos pretos, poderia até domar feras! Mas, é fácil se afirmar que aquele que pensa desta maneira, é porque não conhece os monumentos a ela dedicados como esse que a Intendência de Ilhéus, Sul da Bahia, arrematou e expôs ao público no começo dos anos 20 do século passado.Não é só esta, entretanto, a razão de sua fama. Filha de família rica, deixou cedo sua pequena cidade natal de Eresso, próxima à capital de Lesbos, Mitilene, onde estudou dança, retórica e poética, o que era, então, permitido só a mulheres da aristocracia. Mas, mesmo de origem nobre, bem pouco poderia aspirar a mulher, nessa época, fora dos trabalhos domésticos rotineiros. Porém, “Sapho… Era Sapho! Uma mulher de fogo”!… Muito jovem já possuía grande notoriedade devido mais aos seus encantos pessoais do que à sua arte. Sapho tinha uma conduta libertada de preconceitos e inibições. E isto feria em demasia os brios da alta aristocracia do seu tempo. Nessa época, Lesbos era governada pelo ditador Pítaco, o mesmo que seria depois incluído na lista dos Sete Sábios da Grécia. Sapho, acusada de ter participado de uma conjuração contra o ditador, acabou sendo exilada a primeira vez na cidade de Pirra. Porém, apesar de ser considerada uma revolucionária, Sapho nunca se dedicara à política.Nessa época de juventude, brilhava em Lesbos o jovem poeta Alceu, que pretendeu namorar Sapho, sem sucesso. Naturalmente essas coisas não têm explicações – diz o texto – mas poetisas não se casam com poetas. Fez-se famosa a resposta de Sapho à carta amorosa de Alceu, em que se lamentava de que o pudor não lhe permitia dizer o que sentia: “Se tuas intenções, Alceu, fossem puras e nobres, e tua fala capaz de exprimi-las, o pudor não seria bastante a reprimi-las”. Mas as falas sobre pudor, tanto de Alceu como de Sapho são completamente hipócritas, pura literatura destinada ao público: nem Sapho nem Alceu possuíam o menor recato! “E isto está contido no texto postado que deu origem a este artigo”.Ao seu retorno de Pirra, Sapho não demorou a ser exilada de novo, desta vez na Sicília. Ali ela conheceu um riquíssimo industrial e, como as atuais divas se casam com milionários, Sapho casou-se com ele.Este poderoso industrial cumpriu duplamente seus deveres de esposo com Sapho, dando-lhe uma filha e, pouco depois, deixando-a viúva e rica.Depois de muito tempo na ociosidade, Sapho resolve fundar um colégio para meninas da alta sociedade de Mitilene. Ali as instruía em música, poesias e dança, e as chamava de heteras, ou melhor, hetairas, que em grego significa companheiras.Ao que parece, e ainda segundo o texto, Sapho era incomparável e inspirada mestra. Mas também inspirava amor às hetairas e neste quesito Sapho era mesmo grande mestra.Começaram então os boatos na cidade sobre atos e costumes adotados na grande escola. Sua hetaira favorita, chamada Átis, foi a primeira a ser tirada, iradamente, por seus pais. Tudo se desfez rapidamente e a escola acabou fechada. Para Sapho, esse foi um terrível golpe. Sobretudo, a perda de Átis, por quem sentia delirantemente uma paixão irrefreável. O que foi uma desventura para Sapho foi a faísca inicial que sublimou a sua poesia.Compôs o “Adeus a Átis”, considerado até hoje como um dos mais perfeitos versos líricos de todos os tempos, que através dos séculos foi modelado de estilo pela singeleza e sobriedade da forma. Expressões originais de Sapho que chamou Átis de “doce e amargo tormento”, frase usada depois por poetas e namorados através dos séculos.Segundo a lenda de Ovídio, na idade madura, Sapho voltou a amar os homens. Existem aí duas versões, numa, apaixonou por um marinheiro chamado Faon, que não lhe correspondeu, suicidou-se pulando de um rochedo de Leuca. Na outra, Sapho serenamente resignada com a sua sorte – segundo manuscrito achado no Egito – recusa um pedido de casamento: “Se meu peito ainda pudesse dar leite e meu ventre frutificasse, iria sem temor para um novo tálamo. Mas o tempo já gravou demasiadas rugas sobre minha pele e o amor já não me alcança mais com o açoite de suas deliciosas penas”.A moralidade e a hipocrisia têm condenado Sapho durante 26 séculos. No século XI, teve a sua maior condenação: toda sua obra, contida em nove volumes, foi queimada pela Igreja… Só em fins do século XIX dois arqueólogos ingleses descobriram, por acaso, em Oxorinco, sarcófagos envoltos em tiras de pergaminho, numa das quais eram legíveis uns seiscentos versos de Sapho. Isso é tudo o que restou dela. Pouco, mas o bastante para confirmar o veredicto dos antigos: Sapho foi a maior poetisa lírica da Antiguidade.Tinha razão Platão quando ensinou: “Dizem que há nove musas. Que falta de memória! Esqueceram a décima, Sapho de Lesbos”.Numa linha imortal que sobreviveu ao fogo da Igreja e aos séculos que tudo corroem, Sapho disse: “Irremediavelmente, como à noite estrelada segue a rosada aurora, a morte segue todo o ser vivo até que finalmente o alcança”…E depois veio o silêncio. Mas, nem o fogo, nem os séculos conseguiram apagar sua voz, nem esquecer seu nome. Sapho, a divina hetaira! É como dizia o padre Vieira: “a voz, o vento apaga levando-a para sempre, mas as obras ficam gravadas para eternidade”. Por isso, a pertinência deste relato a esta coluna Dimensão que sempre procura, não o novo, mas o diferente para seus leitores.No entanto, e a julgar pelo que se pode entender desta profunda reflexão que ora se faz acerca da expoente Sapho, deve se concluir que a sua luta não se referia unicamente aos “direitos da mulher”, mas, também, e já naquele tempo, aos direitos do homem que “habita” dentro de algumas mulheres. E por ela ter se destacado na cidade grega Lesbos, será que, etimologicamente, foi daí que surgiu a expressão lésbica para a mulher que “admira” outra mulher?… Desculpem, mas perguntar não ofende…A luta da mulher pela conquista do seu espaço continuou ecoando no pensamento de cada mulher do mundo inteiro. Em 08 de março de 1857, acontece em Nova Iorque, nos Estados Unidos, uma nova tentativa de libertação quando um grupo de 129 trabalhadoras de uma fábrica de tecidos se irmanou em busca da sonhada igualdade social, “coitadas”, pagaram com suas próprias vidas. Os donos da fábrica, revoltados, mandaram fechar as portas e atearem fogo, matando todas as grevistas. Mas em 08 de março de 1910, na Dinamarca, em homenagem a essas heroínas da indústria têxtil, a mulher conquistou definitivamente o seu espaço com a instituição do Dia Internacional da Mulher.Contudo, aqui no Brasil, só no meado da década de 30 do século XX, foi que a mulher brasileira começou a conquistar seus direitos de se habilitar para o voto eleitoral e para cursar faculdade de Direito. Celina Guimarães Viana foi a primeira mulher brasileira a tirar o título de eleitora e a potiguar Bertha Lutz a primeira a disputar uma vaga de deputada nas eleições de 1934, não se elegeu, mas como suplente assumiu a vaga dois anos depois. Coincidentemente, coube a outra nordestina do Rio Grande do Norte a honra de ser a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Senado Federal que foi a eminente senadora Eunice Michaelis…
* Miro Marques é escritor, historiador e radialista
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