Na hora de viajar , as pessoas que possuem animais
de estimação nem sempre querem deixá-los sozinhos em casa ou deixar sob os
cuidados de outra pessoa. Por isso, já existem leis específicas para o
transporte de animais de estimação em ônibus e aviões as quais, além de
assegurar a segurança dos viajantes, também garantem o conforto de animais e
passageiros.
Seja de ônibus ou de avião, é importante
identificar os bichinhos de estimação com nome e telefone na coleira. Lembre-se
também de ter os documentos de vacinação em dia para evitar imprevistos.
Viagens rodoviárias
Para viajar de ônibus, cães e gatos não
precisam apresentar o GTA (Guia de Trânsito Animal), mas o dono deve ter em
mãos um atestado que comprove as boas condições de saúde do animal - o
documento deve ser emitido no máximo 15 dias antes da viagem.
De acordo com o regulamento da Artesp (Agência de Transporte do Estado de
São Paulo), para que o animal de estimação viaje em ônibus rodoviários que
circulam em São Paulo ,
o dono deverá pagar uma passagem extra para acomodá-lo ao seu lado.
Antes, era permitido que os animais viajassem no corredor ou próximo ao dono
durante a viagem. Agora eles devem ser ficar ao lado de seu dono, sempre em
caixas especiais para transporte.
Vale lembrar que em cada ônibus somente dois
animais podem ser levados por vez e somente animais de pequeno porte - o máximo
dez quilos - poderão viajar.
Viagem de avião
Segundo normas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil),
o transporte de animais é cobrado à parte e o dono precisa reservar a
passagem de seu bichinho com antecedência, pois muitos voos limitam o número de
animais a ser transportados. Por questão de segurança, algumas companhias
aéreas não transportam determinadas raças. Por isso, antes de qualquer coisa,
verifique as normas de cada companhia.
Independemente da viagem ser nacional ou
internacional, a documentação do animal de estimação deve estar de acordo com
as normas da Anac e das companhias aéreas. Para viagens nacionais, o dono deve
apresentar a carteira de vacinação e um atestado de saúde do animal. Já em
viagens internacionais, o bichinho deve passar por uma consulta com um
veterinário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Além disso,
o dono precisa obter informações sobre as regras federais do país de destino
para evitar qualquer problema na hora do desembarque.
Para embarcar, os animais precisam estar
acomodados em caixas especiais. Como estar confinado em um ambiente apertado
pode não agradá-los, para evitar estresse e ansiedade, é recomendado que o dono
tente habituá-lo nesse caixa. Antes do embarque, veja se as grades estão bem
fechadas para evitar possíveis acidentes.
Fonte: www.idec.org.b
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