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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Despe-me

 
Despe-me lentamente
 (Mário Faccioni)
 

Despe-me com tuas mãos lentamente.
Somente roçando meus seios e cintura.
Deslizando também teus dedos
Deixa-me ver estrelas.
Olha em meus olhos e abre tua boca.
Liberta meus seios prisioneiros
para assim ficar louca.
Se abrirão a tu como rosas ternas
Apertando tua língua neles.
E entre gemidos, suores e tremores,
Com ar abrasador em meus pulmões
Abrirei minha rosa oculta de tal maneira.
E te direi revolvendo-me
No delírio do desejo e do silencio,
Que desejo teu corpo como nunca,
Como agora, e para sempre.

2 comentários:

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